Quidgest e Cascais juntas no desenvolvimento de plataforma que reúne todos os recursos sociais do município
Depois de mais de dois anos de trabalho conjunto entre a Quidgest e o município de Cascais, foi finalmente apresentada em cerimónia pública, no passado dia 12 de junho, a Plataforma da Carta Social de Cascais.
Esta plataforma interativa, que é um reflexo do progresso de digitalização que tem vindo a ser feito pela Câmara Municipal de Cascais, reúne todas as informações sobre instituições, equipamentos e respostas sociais, com o objetivo de facilitar o acesso a informação útil, atual e imediata por parte dos munícipes e de tornar mais eficiente a ação das organizações do concelho.
“Através desta plataforma, os munícipes têm a informação toda centralizada e podem pesquisar respostas de forma muito fácil consoante as suas necessidades. Cada instituição tem os seus sites, mas agora não é necessário os munícipes andarem em vários sites, está tudo aqui”, referiu Frederico Pinho de Almeida, vereador da Câmara Municipal de Cascais.
Cristina Pacheco, autora da pesquisa que originou o livro “Cascais Social, História de um Percurso Secular”, deu a conhecer a longa tradição e história das organizações e da intervenção social no Concelho de Cascais desde a idade média, considerando que “esta plataforma será também fundamental para contar a história social de Cascais no século XXI”.
Ainda durante a sessão pública de apresentação da Carta Social de Cascais, Miguel Pinto Luz, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais, falou sobre a importância dos dados na gestão de cidades inteligentes, sublinhando: “Cascais é uma cidade inteligente há 650 anos, porque temos essa capacidade de tirar partido do nosso conhecimento e talento para resolver os problemas dos cidadãos.” Miguel Pinto Luz acrescentou que a tecnologia contribui para a agilização desta missão, dando como exemplo que Cascais possui “milhões de sensores” que ajudam a monitorizar iluminação pública, água de rega, recolha de resíduos urbanos, tráfego ou segurança dentro dos transportes públicos, entre outros. “No final, estes dados todos convergem para um centro de controlo que serve para antecipar problemas, melhorar serviços e fazer uma gestão mais sustentável e consciente de recursos que são escassos. E a plataforma que hoje apresentamos vai dar-nos ainda mais dados para trabalhar ainda mais e melhor em rede – porque ninguém faz nada sozinho.”
Susana Graça, Chefe de Unidade de Planeamento e Avaliação da Rede Social de Cascais, levou a plateia a navegar pelas principais funcionalidades da Carta Social de Cascais, que abarca atualmente 11 domínios de intervenção: Comunidade em geral, Infância e juventude, Pessoas adultas com deficiência, Pessoas com comportamentos aditivos e suas famílias, Pessoas com doenças de foro mental, Pessoas com VIH/SIDA e suas famílias, Pessoas em situação de dependência, Pessoas idosas, Pessoas sem-abrigo, Pessoas vítimas de violência e Residentes estrangeiros.
Além do mapeamento dos recursos sociais existentes, a Plataforma Carta Social de Cascais vai permitir que a autarquia faça a gestão da rede de equipamentos e de serviços de forma a responder, mais adequadamente, às reais necessidades dos munícipes. Desta forma, e além de servir os cidadãos que procuram uma resposta social para a sua vida pessoal e familiar, “a plataforma é uma importante ferramenta para dirigentes e colaboradores de organizações prestadoras de serviços sociais, profissionais do setor da economia social, investigadores, académicos e consultores, bem como a dirigentes e profissionais da administração pública, políticos e decisores que procurem informação de suporte à sua atuação e/ou tomada de decisão”, concluiu Susana Graça, deixando ainda uma mensagem de agradecimento especial à Quidgest, “pela capacidade de resposta permanente, pelas soluções que foram sempre encontradas a problemas que iam surgindo e pela disponibilidade constante, e aqui agradeço em particular ao Carlos Nogueira, que é a nossa pessoa de contacto e tem sido cinco estrelas em termos de disponibilidade.”
No final da sessão, tomou a palavra Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, que classificou o lançamento desta plataforma como um verdadeiro exemplo do exercício “de algo que ouvimos muito falar e de que muitas das vezes começamos já a ter uma maior descrença, que é a democracia: o poder do povo”. Carlos Carreiras partilhou ainda com os presentes que “Cascais faz com que ser presidente de Câmara seja a coisa mais fácil. Porque tem uma comunidade empenhada, tem uma comunidade envolvida e tem uma comunidade que participa” e, com esta nova plataforma ao dispor de todos, passa a ter uma nova forma de contribuir, de apoiar e de redistribuir os recursos que existem por quem mais precisa deles.
Para saber mais e aceder à Plataforma Carta Social de Cascais, clique aqui.
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