Um projeto foi a elaboração da Estratégia Nacional de Governação Digital para São Tomé e Príncipe, em colaboração com o Instituto Nacional do Conhecimento e Inovação (INIC) do Governo de S. Tomé e Príncipe. Desenvolvida de forma colaborativa englobando vários atores chave no país, esta estratégia visa melhorar a prestação de informações e serviços, incentivando a participação do cidadão e tornando o governo mais responsável, transparente e eficaz. Esta estratégia constitui-se como um instrumento para promover o desenvolvimento sustentável quer das instituições públicas quer dos restantes setores da sociedade que beneficiarão de uma Administração Pública mais eficaz e racionalizada. Este projeto atende à globalidade das preocupações do ODS 16, contribuindo ainda para a redução das desigualdades (ODS 10) ao melhorar a qualidade da cidadania democrática.
Em parceria com a UNICEF, a UNU-EGOV identificou um conjunto de políticas e práticas adotadas num conjunto de países selecionados com base nas quais desenvolveu um quadro de orientações dirigidas a governos e agências nacionais da UNICEF sobre as oportunidades e desafios da prestação de serviços públicos eletrónicos para crianças e menores. O projeto intitulado “Transformação Digital, Serviços Digitais e Crianças”, contribuiu diretamente para o ODS 1 sobre redução da pobreza infantil, o ODS10 sobre o acesso e igualdade direitos a serviços e oportunidades, e aqueles em situações vulneráveis, e o ODS 17 sobre parcerias internacionais.
UNU-EGOV tem colaborado com a ITU, UNECE e UN-Habitat no contexto da iniciativa U4SSC (United for Smart Sustainable Cities), que serve como plataforma global para defender políticas públicas e encorajar o uso de TIC para facilitar a transição para cidades inteligentes e sustentáveis. A iniciativa, apoiada por 12 outras agências das Nações Unidas (CBD, ECLAC, FAO, UNDP, UNECA, UNESCO, UN Environment, UNEP-FI, UNFCCC, UNIDO, UN-Women e WMO) contribui para o ODS 11.
O Painel de Alto Nível do Secretário-Geral sobre Cooperação Digital destacou a necessidade de adotar políticas específicas para apoiar a inclusão digital total e a igualdade digital para grupos marginalizados. Paralelamente, o relatório da ONU “The Age of Digital Interdependence” apela à definição de métricas para a inclusão digital. Apesar de algum trabalho já realizado nestas matérias, atualmente não há um conjunto aceite de métricas ou padrões a usar nesta área. Neste contexto, e em parceria com a Mobile World Capital Foundation, a UNU-EGOV desenvolveu o projeto “Inclusão Digital para Comunidades Marginalizadas” que visou responder às seguintes questões: como medir a inclusão digital de grupos marginalizados? Que métricas podem ser usadas para sustentar a definição de políticas de inclusão digital? Que dimensões, indicadores, segmentação geográfica e de utilizadores, frequência e métodos de recolha de dados devem ser usados. O projeto contribui para o cumprimento dos ODS 5 e 16.