Trabalho híbrido: na corda bamba entre o presencial e o virtual
O teletrabalho alcançou o seu pico de popularidade nos últimos anos, devido à pandemia e aos sucessivos períodos de confinamento obrigatório, mas é provável que continue a ser uma tendência no futuro. Um estudo da Gallup revela que 53% dos colaboradores esperam continuar a trabalhar em regimes de trabalho híbrido e 24% esperam trabalhar exclusivamente à distância, por exemplo.
Estes novos modelos de trabalho 100% remotos ou híbridos vão exigir novas abordagens de liderança, gestão de talentos, comunicação e colaboração entre equipas para garantir que todos se mantêm produtivos e envolvidos com a cultura da organização.
Depois de passar pelo escritório e pela nossa própria casa, o local de trabalho migrou para cibercafés, bibliotecas e outros espaços de coworking. Trabalhar ‘a partir de qualquer lado’ é o novo normal que dá força a conceitos como nómada corporativo ou nómada digital. Graças ao avanço da tecnologia e ao aumento da flexibilidade laboral em organizações em todo o mundo, viajar e andar com o escritório às costas é hoje um estilo de vida adotado por colaboradores, freelancers, empreendedores ou investidores de várias áreas.
Conexão, comunicação e confiança à prova de ecrãs
Respostas de e-mail que chegam tardiamente, videoconferências com problemas técnicos e vários “consegues ouvir-me?”, mensagens de texto ambíguas e que chegam em catadupa por vários canais e formatos. Tudo isto são desafios atuais que colocam diariamente à prova a nossa capacidade de trabalharmos e colaborarmos em ambientes híbridos.
No livro “Digital Body Language”, Erica Dhawan, Fundadora e CEO da Cotential, sublinha como os seres humanos dependem a linguagem corporal para se ligarem e construírem confiança – e como a comunicação através de ecrãs nos vem desafiar a encontrar novas pistas para descodificar estes sinais não-verbais. A linguagem corporal cara a cara diz-nos que sorrir, acenar, manter o contacto visual são sinais de que estamos a ouvir. No mundo digital, ler com atenção é a nova escuta, escrever claramente (e com emojis) é a nova empatia, e a chamada telefónica vale mais do que mil e-mails para construir clareza e evitar mal-entendidos.
Boas práticas de Cibersegurança em teletrabalho, segundo o Centro Nacional de Cibersegurança
- Dispositivos: Utilizar apenas dispositivos autorizados pela organização e pens USB confiáveis. Ativar o bloqueio automático dos dispositivos e usar PIN ou password. Utilizar filtro no ecrã do portátil.
- Sistemas e dados: Garantir que os dispositivos têm antivírus e firewall Fazer backups regulares para um dispositivo externo.
- Navegação: Evitar usar o Wi-Fi de espaços públicos e utilizar sempre a VPN da organização. Navegar sempre em websites Alterar regulamente a password do Wi-Fi doméstico e garantir que este tem uma password forte e secreta. Garantir que a rede da organização é segmentada de modo a proteger a rede interna.
- Comunicação: Não abrir e-mails ou SMS, nem clicar em links ou anexos desconhecidos. Cifrar as comunicações sensíveis. Não partilhar informação profissional nas redes sociais.
Como o software contribui para uma melhor gestão do trabalho em contexto híbrido
- Permite gerir o tempo de forma eficaz: Os sistemas de picagem de ponto físicos e eletrónicos permitem registar, a partir de qualquer dispositivo, a assiduidade dos colaboradores, bem como as pausas, as férias, as licenças, as horas extraordinárias, etc. Por outro lado, permitem também monitorizar o tempo alocado em diferentes tarefas para otimizar a concentração e a produtividade.
- Controla o fluxo de Informação: O software permite gerir a informação relativa a todo o ciclo de vida do colaborador com diferentes níveis de utilizador (colaboradores, serviços e a gestão de topo), bem como a criação de relatórios de forma automática, garantindo simplificação e agilidade a profissionais e responsáveis de RH no contexto híbrido. Possibilita ainda assegurar a autenticidade e inviolabilidade da informação recorrendo a certificados digitais e controlo de acessos.
- Eleva a capacidade de integração: Os sistemas inteligentes oferecem flexibilidade e podem ser integrados com outros softwares já em funcionamento na organização ou com soluções de outras áreas ou departamentos (Gestão Financeira, Contabilidade, Documental, Aprovisionamento, etc.).
- Favorece projetos eficientes e integrados: É possível aceder às tarefas de cada membro da equipa, acompanhar o progresso dos projetos por categoria, nível de prioridade ou prazos de realização – com recurso a sistemas de gestão que incluem notificações e alertas. Outras vantagens passam pela normalização de processos, desmaterialização, flexibilidade, maior controlo de custos e centralização da informação dos projetos.
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