Organizações rumo a 2025 com GPS na bagagem*
À medida que 2024 termina, chega o momento de refletir sobre as conquistas e os desafios do ano. Mas, mais do que revisitar o passado, é também tempo de olhar para o futuro, de planear, ajustar rotas e estabelecer novos objetivos. No mundo corporativo, onde o sucesso depende de decisões estratégicas assertivas, a necessidade de uma ferramenta eficiente e confiável nunca foi tão grande. E aqui, o Balanced Scorecard (BSC) surge não apenas como uma metodologia, mas como um verdadeiro GPS da gestão organizacional.
Criado por Robert Kaplan e David Norton, o BSC transformou a forma como as empresas interpretam e implementam as suas estratégias. Porquê? Porque não se limita a medir os resultados; trata-se de um mapa dinâmico que traduz a visão e a missão de uma organização em objetivos tangíveis, monitorizados por indicadores organizados em quatro perspetivas basilares: Financeira, Clientes, Processos Internos e Aprendizagem e Crescimento. Cada uma destas perspetivas apresenta uma visão detalhada do desempenho e garante que todas as ações da organização se mantêm em total alinhamento com a estratégia a longo prazo.
De malas aviadas… mas para onde?
Estudos da Mckinsey & Company mostram que 70% das estratégias falham na fase de execução. Não por falta de ideias ou ambição, mas pela ausência de ferramentas eficazes que liguem o planeamento à ação. O BSC resolve este problema ao garantir que todos na organização, da base ao topo, compreendem exatamente o seu papel no cumprimento da estratégia, conhecem os objetivos e sabem como alcançá-los.
Pegando na metáfora que dá título a este artigo, imagine a gestão de uma organização como uma viagem para um destino muito desejado, mas frequentemente desconhecido. Sem um GPS confiável, o risco de se perder é iminente. Desvios, atrasos e falhas nos objetivos podem acontecer. O BSC serve de instrumento de navegação para essa viagem dentro das organizações – aponta o destino, recalcula rotas, alerta para os perigos e ajusta o percurso mediante as condições do mercado e os obstáculos que vão aparecendo no caminho. Tudo isto com recurso a dados em tempo real, para que a tomada de decisões seja célere, ágil e sem contratempos.
Além disso, à medida que o ambiente empresarial evolui, novas tecnologias como a Inteligência Artificial Generativa podem ser incorporadas ao BSC, tornando a sua aplicação ainda mais eficiente. Poder configurar um mapa estratégico completo e com indicadores bem definidos em questão de minutos – e utilizando apenas interações em linguagem natural – é agora possível. Esta transformação tecnológica está a permitir às empresas adaptarem-se mais rapidamente a um mundo em constante mudança, tornando-as mais ágeis e preparadas para desafios inesperados.
Empresas que adotam o BSC e o incorporam à sua estratégia e às operações relatam benefícios concretos, como a melhoria na definição de responsabilidades, maior transparência nos resultados e aumento do envolvimento dos colaboradores. Para os gestores e líderes, estes benefícios refletem-se em melhor desempenho e maior valor acrescentado para todas as partes interessadas.
Mas, talvez, o maior valor do BSC esteja na sua simplicidade. Como expressa a citação atribuída a Albert Einstein: “Se não consegue explicar um assunto de forma simples, é porque ainda não o entendeu”. O BSC traduz as estratégias mais complexas em ações claras e mensuráveis, organizando os objetivos e resultados de forma estruturada e acessível para toda a organização. A gestão estratégica deixa de ser uma ideia abstrata para se tornar uma prática clara, compreensível, colaborativa e que direciona esforços e recursos de forma eficiente.
Portanto, ao refletir sobre os desafios e oportunidades de 2025 (e dos anos vindouros), pergunte-se: a sua organização sabe para onde quer ir? E, mais importante, possui as ferramentas certas para lá chegar? Adotar uma abordagem estratégica sólida, apoiada por metodologias como o BSC, pode ser a diferença entre conduzir a sua organização com um GPS ou avançar de olhos fechados, sem saber quais as oportunidades ou os desafios que o futuro reserva na próxima curva.
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